domingo, 19 de dezembro de 2010

chegou a hora dos meus sonhos serem ouvidos.


Ouve a música aqui no meu coração. Uma melodia que eu comecei mas que não terminei. Ouve a música do meu interior, é só o começo para a libertação. Chegou a hora dos meus sonhos serem ouvidos. Não serão deixados de lado e transformados neles próprios, tudo porque tu não me vais ouvir. Tu não sabes o que estou a sentir. Eu sou mais do que aquilo que tu fizeste e fazes de mim. Eu segui a voz que tu me deste, mas agora eu tenho que achar a minha própria voz. Tu deverias ter ouvido, há alguém aqui dentro, alguém que pensei que tinha morrido há muito. Eu estou a gritar e os meus sonhos serão ouvidos. Não serão deixados de lado sobre palavras. Eu não sei onde pertenço. Mas vou continuar a andar. Uma melodia que começo e irei completar. Eu preciso de ter um tempo. Um tempo para pensar melhor nas coisas. Na minha vida só tem havido sofrimento e dor e eu não sei se posso encarar isso de novo. Eu não posso parar agora, já fui longe demais para mudar esta minha vida solitária. Eu quero saber o que é o amor. Eu quero que tu mo mostres. Eu quero sentir o que é o amor. E eu sei, eu sei que tu me podes mostrar. Eu não tenho onde me esconder. Parece que finalmente o amor me encontrou.
Atingiste-me como um raio de sol a queimar através da noite escura.
Tu és o único que eu quero, acho que estou viciada na tua luz. Eu jurei que nunca iria cair novamente (amar de novo), mas eu nem me sinto como se estivesse a cair. A gravidade não se pode esquecer de me puxar de volta para o chão. Sinto como se estivesse sido despertada.
Eu amo-te, meu amor – e isso basta.
Hoje percebi que te amo mais do que aquilo que pensava! Quanto mais estou contigo mais te amo. E sinto-me patética com estes tipos de narrativas (ou poemas como tu lhos chamas). Pareço uma básica ‘escritora’ que se resume a escrever romances. Sinto-me mesmo estúpida ao escrevê-los. Ainda há pouco os leste e elogiaste-os sim, mas isso não me serviu de nada. Continuas o mesmo. Chegaram-me aos ouvidos: - Joana, tenho boas notícias para ti. Ele não gosta de ninguém, é a tua oportunidade. E eu só pensei: «pá, esta gente deve pensar que sou obcecada por ter uma oportunidade de me ‘atirar’ a ele.» Por amá-lo não quer dizer que seja tola. Ainda tenho os meus objectivos e as minhas ‘missões’ no mundo. A minha vida não é feita por gestos dele. Aliás, ele é só uma GRANDE peça do meu mundo, só e exclusivamente isso. Não quero mesmo que leias este texto. Dar-te-ei demasiada confiança se to mostrar. Não quero que me dês esperanças em vão. E já tomei uma decisão: dou-te dias, dias apenas, e se nada mudar, acabou-se. Irei cruzar sempre o mesmo caminho que tu mas cada um seguirá o seu próprio caminho. E se te continuarei a amar? É claro. Mas te garanto, vais conhecer a Joana que nunca aparentei ter. Chegou a hora dos meus sonhos serem ouvidos!
És o meu sol da noite, és o meu tesouro escondido, és a minha luz, és o meu (pequeno) GRANDE mundo. E tu, tornas tudo o que é impossível possível, na minha vida. E acabarei sempre desta forma os meus textos quando são dirigidos a ti: amo-te, minha forma de vida.

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